O Arquipélago de Tokelau e o Sertão da Paraíba
O arquipélago de Tokelau, no Pacífico Sul, tornou-se o primeiro território do mundo a obter toda sua energia através da luz do sol o país dependia exclusivamente do diesel importado para suprir suas necessidades energéticas o que implicava em pesados custos econômicos e ambientais.
Cerca de 4 mil painéis solares foram construídos nos três atóis que formam o arquipélago: Atafu, Nukunonu and Fakaofo. O projeto, que custou US$ 7 milhões (R$ 14 milhões), foi financiado pela vizinha Nova Zelândia, que administra o território.
O coordenador do projeto, Mike Bassett-Smith, afirmou que a iniciativa representou uma "pedra fundamental de grande importância" para o arquipélago, que, a partir de agora, poderá investir no bem-estar de sua população.
O arquipélago de Tokelau está localizado entre a Nova Zelândia e o Havaí onde grande parte de seus 1,5 mil habitantes vivem da agricultura de subsistência, mas muitos acabam decidindo viver na Nova Zelândia ou na Samoa a iniciativa foi realizada em parte por temores de elevação do mar devido às alterações climáticas.
O Arquipélago de Tokelau tornou-se um exemplo para o mundo, pois mostra que é possível existir um lugar com total ou quase total de sua energia sendo produzida de uma forma ecológica que não irá agredir o meio ambiente.
Em 2009, O Sertão da Paraíba e de todo Nordeste foram apontados como uma das duas melhores regiões do mundo para captação da energia solar pelo cientista alemão Gerherd Knies,
perdendo apenas para o Deserto do Saara, no continente africano. Só que todo esse potencial não está sendo utilizado. Para se ter ideia, o consumo de energia dos 3,8 milhões de habitantes do Estado poderia ser suprido com a instalação de 2,5 milhões de placas de energia solar, capazes de gerar 633 MegaWatts. Para isso, seria necessária a ocupação de uma área de 4.433 hectares com as usinas fotovoltaicas, um espaço que equivale a apenas 0,07% do território da Paraíba.
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